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Crianças em idade pré-escolar apresentam regularmente preferências por certos alimentos e recusa de outros. No entanto, este comportamento tende a desaparecer à medida que a mesma cresce.
Em crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) esta situação é intensificada ao longo dos anos, sendo possível verificar uma recusa de grande parte dos alimentos apresentados pela família.
E quais os fatores de uma refeição que podem influenciar a seletividade alimentar?
Estudos demonstram que crianças com PEA tendem a escolher alimentos processados (ex: fast food, pastelaria, bolachas, pão, entre outros) e a evitar, principalmente, fruta, legumes e proteína. Por esta razão, indivíduos com PEA tem maior predisposição para certos défices de vitaminas e/ou minerais, os quais devem ser resolvidos rapidamente de forma a garantir um saudável desenvolvimento físico e psicológico.
Para além da seletividade alimentar, estas crianças apresentam dificuldades de interação social, o que promove um maior sedentarismo. Estes dois fatores em conjunto parecem explicar o facto de haver um maior risco de obesidade e consequentes comorbilidades (ex:diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia) em adultos com PEA.
Embora a área alimentar seja desafiante, quanto mais cedo a criança e pais forem acompanhados por uma equipa multidisciplinar, terapeutas e nutricionista, mais facilmente esta questão pode ser optimizada.
Acreditar que é possível e colocar em prática é essencial.
Seguem alguns exemplos de estratégias que podem ajudar na introdução de novos alimentos: